A enxaqueca é uma disfunção orgânica caracterizada por diferentes
graus de dores de cabeça. Muitas vezes, uma dor no pescoço ou na zona cervical
pode também ser diagnosticada como enxaqueca.
A enxaqueca resulta da pressão exercida por vasos sanguíneos dilatados sobre
o tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento envolve drogas
vasoconstritoras (contração dos vasos sanguíneos) para aliviar a pressão. No
entanto, é preciso cuidado, porque essas drogas podem causar efeitos colaterais
no sistema circulatório, sendo desaconselhadas para pessoas com problemas
cardiológicos. O termo “cefaleia” é utilizado para designar qualquer dor
de cabeça. Às vezes, a dor de cabeça pode não ser uma doença em si mesma, mas
sim um sintoma de outra, como um tumor cerebral, uma meningite, um AVC
(Acidente Vascular Cerebral, também conhecido como “derrame cerebral”), uma
sinusite aguda ou problemas ortodônticos ,por exemplo.
Muitos defendem a ideia de que a enxaqueca pode ser ativada em qualquer
pessoa por uma série de perturbações rotineiras. No organismo, incluem-se
problemas como insônia, estresse, baixa taxa de açúcar no sangue, desidratação
e consumo de certos alimentos, além da ingestão excessiva de bebidas
alcoólicas. Fatores externos como mudanças no clima, luzes muito fortes e
ruídos de grande intensidade também podem desencadear a enxaqueca. Assim como
no caso de outras doenças neurológicas, não há uma cura comprovada para quem
sofre de enxaqueca. Apesar disso, existem tratamentos eficientes para ajudar a
reduzir a dor e o incômodo, alguns dos quais se utilizam de medicamentos como o
botox. Terapias como estas são a maior chance do paciente na luta contra as
condições que levaram ao problema.
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